terça-feira, 12 de abril de 2011

Contra o mau jornalismo



Nós, blogueiros e torcedores santistas, estamos coletivamente através deste texto postado de forma conjunta em nossos espaços virtuais de discussão, deixando claro o nosso repúdio e nojo com a maneira que está sendo tratada a possível saída do jogador Paulo Henrique.


Estamos enojados com a enxurrada de notícias que não se concretizam da saída do jogador para o Sport Clube Corinthians Paulista. Não pela possibilidade da transferência acontecer, e sim pelo grande número de “furos” noticiados de forma irresponsável.

Não temos a pretensão de ensinar alguém a fazer jornalismo. Temos a intenção sim, de pedir aos jornalistas ou não que trabalham no meio que sejam, minimamente, éticos e profissionais.


Quantas vezes as notícias de saída do jogador já foram desmentidas por procuradores do jogador, pelo assessor do jogador? Quantas vezes o jogador “esteve negociado com o Corinthians” e veio publicamente desmentir tal notícia? Quantas vezes, na saída de campo, os repórteres e outros profissionais deixam de abordar detalhes do jogo, para falar em transferência do atleta?

Não somos bobos. Todos sabemos que, assim como nós, jornalista veste camisa e torce para time A, B ou C. O que, na função de telespectadores e ouvintes, não nos interessa. O que nos interessa é a veracidade do que é noticiado e a forma que isso é tratada.

Estamos cansado de “tivemos a informação”, “uma fonte contou”, “um ex-diretor do clube disse”. Que informação? Que fonte? O jornalismo preza pela proteção da fonte, porém, preza também pela apuração dos fatos de forma correta. E seja na faculdade de jornalismo, seja na vida, vamos aprendendo que sempre é necessário ouvir os dois lados da situação.

Porque o “sim de Ganso” é destaque nos sites, capa de jornal, tema central de discussões de programas de rádio e TV e a resposta do presidente do clube vira canto de página e rodapé de programa? Resposta esta que é a mais importante, pois devemos lembrar aos nossos nobres jornalistas que, o jogador Paulo Henrique Ganso tem contrato vigente com o Santos até o ano de 2015 e que nessa relação profissional, o jogador só sai mediante pagamento da multa, conforme valores estipulados em contrato.

Trocando em miúdos. De nada adianta o jogador se acertar com presidente de clube A ou B, se o clube não pagar a multa. Creio que não precisamos lembrar disso a alguns dos nobres jornalistas, pois eles detêm essa informação até com mais detalhes que nós.

O que nós, blogueiros torcedores do Santos EXIGIMOS é ética.
Exigimos que o jornalista, antes de escrever uma matéria, esqueça que ele tem no coração um time e lembre que ele tem nas mãos o poder de formar opiniões. Esqueçam se eles tem desavenças com essa gestão do Santos e simpatia pelo antigo presidente – e não reputamos a ele nenhuma culpa sobre os incidentes, que fique claro – e lembrem que são profissionais pagos para noticiar de forma correta e verdadeira. Isso nós como leitores, ouvintes e telespectadores EXIGIMOS de vocês e dos veículos que os contratam.

Pois lembrem-se vocês que, o torcedor, baseia-se na opinião escrita e falada por vocês para formar a opinião dele. E se, vocês jornalistas, distorcerem um fato, formam opiniões distorcidas, que não são condizentes com a verdade. Até quando vocês, na função de formadores de opinião, irão continuar gerando um clima de insatisfação e de desconfiança do torcedor com um atleta, com informações que não se confirmam?

Em um momento do país onde vemos a violência banalizada, inclusive no esporte, exigimos que haja a responsabilidade na publicação de uma notícia e na formação da opinião do torcedor.

Exatamente por entendermos esse momento nós, blogueiros, estamos pedindo a todos os torcedores santistas, para que não promovam qualquer tipo de protesto, retaliação ou cobrança excessiva ao jogador Paulo Henrique Ganso, mesmo que esteja havendo uma tremenda irresponsabilidade na divulgação de notícias informando a possível saída.
Pedimos para o torcedor santista que, enquanto o jogador vestir a camisa do Santos que ele seja tratado como profissional que é. Que receba os aplausos e as críticas quando merecer e não pelo que for imputado a ele. Já que ele, em nenhum veículo, disse até o momento que jogaria pelo Corinthians, pelo contrário.

Pedimos também ao torcedor santista que repudiem veículos que, sempre em vésperas de jogos decisivos, tem aparecido com notícias vinculadas a saída de jogadores. Desde o ano passado vivemos isso com o Neymar e agora de forma mais abrupta com o Paulo Henrique. Há veículos que tem tratado o assunto de forma séria, seja em rádios, seja em televisão aberta ou fechada, seja na internet. Procurem estes veículos, informem-se com outros torcedores santistas sobre quem está tratando o futebol de forma ética. Certamente, o torcedor chegará a conclusão e saberá distinguir os bons e maus profissionais.



Sabemos do tamanho do recalque que há de alguns profissionais de comunicação e veículos em ter que admitir que o Santos Futebol Clube é gigante e ultrapassou as fronteiras da cidade, do país. E vemos, no trabalho de alguns deles, que esse recalque vira distorção e mau jornalismo.

Respeitamos o direito e a opção profissional do atleta, caso ele deseje e decida sair do clube. Queremos apenas que ele continue cumprindo com suas responsabilidades enquanto atleta do Santos Futebol Clube e que, se desejar sair, que seja pela porta da frente.

“Uma mentira pode dar a volta ao mundo... enquanto a verdade ainda calça seus sapatos”. - Mark Twain.

* Texto: Renato Ribeiro (www.blogsantista.com.br/renato)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dorival demitido: a força da 'Jóia' da Vila


O futebol, na maioria das vezes, é tratado com "um mundo paralelo". Aceitamos - e até desejamos - muitas coisas nesse esporte que, em nossas vidas, não aceitaríamos.
Se você xinga o seu chefe, você logo será advertido e, obviamente, irá para a rua da amargura. Não tem perdão não obedecer hierarquias, você é subordinado e ponto final.

Pois bem, não é assim que a diretoria do Glorioso Santos Futebol Clube pensa. Depois da decisão mais que correta do ótimo técnico Dorival Junior, em barrar o jovem descabeçado Neymar no clássico contra o Corinthians amanhã, devido a má conduta do jogador (xingando o comandante e o capitão do time), o Dorival foi demitido. Não dá para entender, sinceramente!

A gestão do atual presidente do Peixe, Luís Álvaro de Oliveira, começou brilhante! Repatriou o esquecido Robinho, ganhou dois títulos em dois campeonatos disputados, criou, junto aos outros funcionários, boas ações de marketing, trouxe o Santos novamente à elite do futebol brasileiro. Era tudo o que o torcedor santista queria, era o filme que já tínhamos visto em 2002, o Santos com alegria de jogar, mostrando o futebol que o mundo inteiro admira.

Mas, nem tudo pode ser perfeito... ainda mais no futebol, um negócio. Quem me conhece, sabe: quando o Chelsea chegou ao Santos oferecendo milhões para levar a "Jóia da Vila", eu fui uma das maiores defensoras da transferência. Sabe por qual motivo? Porque eu sabia que não iria dar certo segurarmos o Neymar... porque ele ficaria se sentindo "a última bolacha do pacote" no Peixe, com um plano de marketing totalmente voltado a ele, com a diretoria fazendo todas as suas vontades. E, infelizmente, foi o que aconteceu, o garoto mimado foi perdoado por ter agido de maneira insubordinada, enquanto o seu "chefe" foi demitido por tentar puní-lo!

Não conheço pessoalmente o Dorival Junior, mas consigo perceber que ele é um "cara do bem", um profissional, pessoa de boa índole. É TOTALMENTE INADMISSÍVEL que um garoto, que deixará o clube na próxima oportunidade que tiver, seja privilegiado em detrimento a um trabalho que estava sendo construído com um técnico consciente!!! E o planejamento, minha gente?! E a Libertadores do ano que vem? Deixa eu entender, preferimos ganhar UM JOGO contra o Corinthians do que pensar em conquistas a médio/longo prazo?

Eu estou absolutamente revoltada!!! Essa diretoria do Santos tinha tudo para ser lembrada como uma das mais eficientes e perfeitas da história do futebol brasileiro. Mas, com uma decisão dessas, jogou tudo por água abaixo... como um garoto de 18 anos pode mandar num clube do tamanho do Santos Futebol Clube?

Criamos um mito ou um monstro? Um dos sujeitos mais "gente boa" do futebol brasileiro, Renê Simões, que já viu de quase tudo no mundo da bola, disse que poucas vezes em sua vida viu um jogador tão mal-educado quanto o Neymar. Isso, porque ele viu de camarote a "molecagem" (no pior dos sentidos) do "garoto" para cima de seus superiores.

Nem o MAIOR DE TODOS, O REI DO FUTEBOL, SUA MAJESTADE, PELÉ, fez o que o Neymar está fazendo no Santos... nem o Rei tinha todas as "mamatas" que esse moleque tem no Peixe. O que está acontecendo conosco, Santos? O Neymar foi importante nas duas conquistas desse ano, foi sim, importantíssimo!!! Mas, Wesley, Arouca, Pará, Durval, Edu Dracena, Marquinhos, Zé Love e, principalmente o Paulo Henrique Ganso também foram! E aí?! Por que eles não têm as regalias que "a Jóia" tem???

Paulo Henrique Ganso foi UM MONSTRO (no bom sentido) no ano de 2010, para mim, foi até mais importante que o Neymar - assim como, em minha opinião, o Diego foi mais decisivo que o Robinho em 2002, mais constante.
E aí, LAOR, e aí, Jamelli... o que foi feito pelo Ganso? Ele tem plano de marketing, assessoria internacional só para ele, está com uma multa absurda para não levarem o garoto embora? NÃO, NÃO ESTÁ!!! São dois pesos, duas medidas...

Essa "Jóia" que fizemos tanta questão de deixar no Santos, agora está perdendo o polimento e se mostrando "ouro de tolo".
E, já que o Neymar manda tanto no Santos, que tal mudar o hino (que na realidade é uma música comemorativa ao título Paulista de 1955) para "Agora quem dá bola é o Neymar...".

PS1: agora, provavelmente, a diretoria são paulina ficará contentíssima por poder contratar um ótimo técnico de mão beijada, sem nem ter de pagar multa!!! Que beleza, diretoria alvinegra praiana... que beleza!!!

PS2: agora, me digam: quem será o novo técnico do Santos? Não existem boas opções no mercado... só o que me falta, para encerrar com "chave de latão", é os "competentíssimos dirigentes" quererem arrancar o Luxemburgo - leia-se, o decadente Luxemburgo - do Atlético Mineiro. Aí é para afundar de vez!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Santástico Elimination-tion


Se não morri do coração hoje, nunca morrerei disso!

Hoje acordei muito ansiosa, a hora não passava, estava tão inquieta que até chegava a doer o meu peito! Esses são os sintomas de pré-decisão de campeonato - e só quem ama futebol sabe do que estou falando.
Como já havia dito, apesar de considerar o Atlético Mineiro uma boa equipe, o Grêmio seria o maior teste do Santos na temporada. Não é querendo desmerecer o São Paulo, o Santo André e o próprio Galo, mas o time gaúcho é copeiro, sabe jogar mata-mata e marca em cima, daquela maneira que todo time do Rio Grande do Sul, tchê! sabe marcar. Além disso, o Grêmio conta com um ataque ótimo, formado pelo meio-campo que chega de trás, Douglas, além do ex-santista Jonas e do oportunista Borges.
Sabia que seria um jogo difícil, e sabia também que nossa defesa tomaria gols... o Santos é um time que faz muuuitos gols, mas também toma demais! Isso pode ser um problema, quando você joga contra uma equipe boa na marcação e que sabe aproveitar os contra-ataques.

O primeiro tempo do jogo, para o Santos, foi absurdamente fraco. Há alguns meses eu não vejo o Peixe errar tantos passes quanto errou hoje, inclusive o Robinho e o Ganso estavam meio perdidos no jogo, errando lançamentos e proporcionando contra-ataques para a equipe do Sul. Vale ressaltar que, mesmo receosa pela ausência do Arouca (que levou o terceiro cartão amarelo na semana passada), gostei da entrada do Rodriguinho, ele passou confiança para a defesa do Santos - muito ajudado pelo Wesley que, novamente, fez um partidaço!

Segundo Tempo

Na volta do intervalo, logo no primeiro minuto, deu para perceber que o Dorival tinha proporcionado um ânimo a mais para o time. O Peixe voltou aceso, com vontade de jogar bola, adiantando a marcação, desarmando bem e acertando mais passes. Dessa maneira, foi fácil chegar ao gol antes de 10 minutos da etapa final, com um gol de gênio do - então sumido - Paulo Henrique Ganso. Com esse placar o Santos estaria classificado, mas não ficou por aí! Sempre querendo mais, o Glorioso Alvinegro Praiano ainda foi à frente e, em uma falha da defesa gremista e com um passe açucarado do ótimo André, Robinho fez um golaço por cobertura sobre o excelente Victor.

Mas o Grêmio é time copeiro, está acostumado a decisões e foi para cima - já que não tinha nada a perder. Em uma falha absurda do jovem goleiro Felipe, a equipe gaúcha fez 2 a 1, e, como era de se esperar, cresceu no jogo! A tensão passou a crescer dentro e fora de campo, afinal, para o Grêmio se classificar, bastava mais um gol... mas, em um contra-ataque veloz, Wesley fez o gol da vitória do Peixe, o gol da classificação, para lacrar o caixão do "Imortal".

É desse jeito que se joga

Ficou claro que, indo para cima, diminuindo espaços, o Santos tem totais condições de ganhar de qualquer equipe do mundo! Não adianta querer inventar, jogar com três zagueiros, com apenas dois atacantes... o Peixe é um time ofensivo, esse é seu principal trunfo, e o André, em minha opinião, precisa ser titular. Ele é um jogador excelente, que sabe jogar de costas para o gol, não é fominha e sabe chutar. Já disse e repito: daqui a alguns anos, o André será um dos maiores centroavantes do Brasil. Para mim, já é... mas, tem gente que acha que ele precisa ganhar mais experiência...

Dentro de campo, a história é outra

É o seguinte: diretores, técnicos, jogadores e torcedores do Grêmio falaram, menosprezaram, acharam que já estava ganho, que os Meninos da Vila não tinham condições de vencer - em casa. Está aí a prova, minha gente! Dentro de campo, na bola, sem ser auxiliado pela arbitragem - pelo contrário, sendo prejudicado! Agora digo aos gaúchos: vocês viram com quem se meteram.

Depois da Copa, que venha o Vitória

O time da Bahia é fortíssimo em casa, ganhou por 4 a 0 do Atlético Goianiense, que havia vencido por um tento a zero em Goiânia.
Em um lance polêmico, o goleiro Viáfara levou cartão amarelo por ter feito a paradinha na cobrança de pênalti que originou o quarto gol - sendo que a FIFA proibiu a paradinha somente em junho. Héber Roberto Lopes, a regra é clara!!! Que papelão!!!



Sei que o post ficou grande, mas me empolguei... desculpem!!! Hahahaha...

É isso aí, Santos na final da Copa do Brasil... pena que teremos de esperar dois meses para gritar o que está entalado na garganta: "É CAMPEÃO!!!". Pela segunda vez no ano!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Apagão no Olímpico: Grêmio 4 x 3 Santos

Preciso escrever esse texto logo após o jogo, senão não conseguirei dormir. Tentarei ser o máximo possível sucinta e o menos irritada que eu puder... vamos lá!


Mais uma vez, o Santos sai ganhando um jogo, abre uma boa vantagem contra o adversário e, no segundo tempo, sofre um “apagão”! Foi assim no Paulistão contra o Palmeiras, contra o São Paulo (no primeiro jogo da semifinal) e contra o Santo André – e, por pouco, não perdemos o título do torneio.


Não é a primeira vez também que o Dorival erra ao modificar o time – e, arrependido, troca o jogador que acabou de colocar em campo em menos de 30 minutos do cara em campo.

O primeiro tempo do jogo de hoje foi muito bom para o Santos, com ótimas defesas do Felipe – defendendo um pênalti (mal chutado) pelo Jonas –, com uma excelente atuação do Paulo Henrique Ganso, com o André sendo decisivo novamente, com o Santos marcando bem (o que é uma raridade), diminuindo espaços e aproveitando bem os contra-ataques. Eu, sinceramente, estava esperando mais do Grêmio no primeiro tempo, desde que vi que o time gaúcho seria nosso adversário disse que o Santos teria, agora sim, uma parada duríssima pela frente, já que considero o Grêmio um dos melhores times do País na atualidade – ao lado do próprio Santos e do Cruzeiro (que passou vexame contra o São Paulo hoje, em pleno Mineirão). Pois bem, mas o Santos e o Dorival gostam de “fortes emoções”.]


No segundo tempo o Santos não viu a cor da bola nos 20 primeiros minutos e acabou tomando o empate nesse curto período de tempo, com dois gols do ex-são paulino Borges. Em minha opinião, assim como aconteceu no primeiro jogo das quartas-de-final contra o Atlético Mineiro, o Peixe abriu muitos espaços e acabou “fazendo o nome” do Borges – naquela ocasião, fez o nome do Diego Tardelli, que marcou os 3 gols da vitória do Galo em cima do Alvinegro Praiano. Sim, o Borges é um grande jogador, oportunista, sabe se colocar bem na área, mas, como diria o comentarista Neto, a defesa do Santos “tá de brincadeira”. E o Dorival mais ainda, que insiste em colocar o Rodrigo Mancha em todos os jogos (um jogador lento e sem ritmo de jogo), que acabou falhando e permitindo os gols do Grêmio.


Sei que você não está me lendo, Dorival, mas chega desse Rodrigo Mancha no Santos! Não tem condições, mas ele também não foi o principal culpado pelo empate, e você o tirando de campo em menos de 15 minutos de atuação fez com que o Peixe se abatesse mais ainda...


Os 30, 35 minutos do segundo tempo foram tão pífios para o Santos, que até mesmo o Ganso errou passes, estava nervoso dentro de campo. Tomamos uma virada por 4 a 2, isso é inaceitável... se o Robinho não “acha” um gol ao final da partida, dificilmente conseguiríamos nos classificar para a final da Copa do Brasil na semana que vem.


Enfim, ainda acho que é possível conseguirmos ir para a final do campeonato, nossa tarefa não é tão complicada, precisamos apenas ganhar o jogo na Vila Belmiro por um placar simples, de 1 a 0. O GRANDE problema é que o guerreiro e importantíssimo Arouca tomou o terceiro cartão amarelo e estará de fora do jogo de volta. Agora fico pensando, quem será o substituto do meio-campo? Quem no Santos tem a capacidade de substituir o volante e marcar e desarmar tão bem quanto ele? Será que o Dorival colocará o Germano, jogará com três zagueiros, improvisará alguém...? Isso só saberemos mais para frente, mas uma coisa é certa: o técnico do Peixe está dando MUITA sorte por ter um time bom em mãos, que sabe reverter placares ruins, porque, se dependesse das últimas atuações do treinador, o Santos não teria sequer passado pelo Atlético Mineiro. Abre o olho, Dorival! Acorda, Santos!


P.S. 1: a convocação oficial da Seleção Brasileira foi ridícula! Teremos de agüentar jogadores absurdamente ruins como Doni, Michel Bastos, Josué, Kléberson, Gilberto Silva... mas, pelo menos, o Santos não será prejudicado com a ausência do Ganso (que está na lista dos sete – que não servem para nada) e do Neymar.

P.S. 2: e por falar na Jóia, semana que vem, na Vila, ele estará em campo novamente. Bom reforço, hoje era um jogo para ele!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Maioridade Futebolística: Santos Campeão Paulista 2010


O futebol é mesmo algo inexplicável. Em início de temporada os clubes se reforçam, trazem jogadores de renome, montam um time de "galáticos". No entanto, alguns dos mais desacreditados podem sagrar-se campeões. Foi isso que aconteceu no Campeonato Paulista desse ano. O Santos iniciou sua temporada como um time que, para muitos, só cumpriria tabela, os torcedores ainda estavam infelizes com a demissão do Vágner Mancini, raivosos com as péssimas atuações de Kléber Pereira, sem ter no que crer dentro de campo... então, eis que o técnico campeão da Segundona pelo Vasco e recém-contratado pelo Peixe, Dorival Junior, coloca alguns meninos de pouco nome para jogar. Acontece que a santástica torcida já havia visto esse filme antes: em 1978 e em 2002.
O Santos é um clube que sempre deu chances aos garotos da base, os chamados "Meninos da Vila". Em 1978, comandados pelos jovens Pita, Juary, Nilton Batata e João Paulo, o Peixe levou a taça do Campeonato Paulista daquele ano, sobre o temido São Paulo. Já em 2002, após sofridos 18 anos de jejum de títulos, o Santos tornou-se Campeão Brasileiro sobre o Corinthians, após ter se classificado em 8º (último lugar) na primeira fase do torneio - e os maestros da vez eram Diego, Robinho, Elano, Renato e Cia.
Em 2010, mais uma geração de Meninos da Vila - a 3.0 - nasceu na Baixada. Comandados por Neymar, Paulo Henrique Ganso, André, Pará e tantos outros, mesclados à experiência do ídolo Giovanni e do já consolidado Robinho, que voltou ao Peixe para se redimir de sua saída conturbada em 2004.
Ontem, dia 2 de maio de 2010, mais um brilhante capítulo da história do Santos foi escrito: o 18º título Paulista conquistado por uma equipe acostumada a gerar craques para o futebol mundial, que ainda apresentou a melhor campanha do campeonato, 10 pontos à frente do segundo colocado, além de ter marcado 100 gols na temporada. E o Santo André, a zebra do torneio, jogou como time grande e valorizou o título conquistado pelo Alvinegro Praiano. Foi bonito de se ver, mesmo com as expulsões infantis de jogadores experientes como Léo, Marquinhos e Roberto Brum, o Santos demonstrou uma raça além do que havia mostrado durante todo o campeonato - até então, o Peixe só havia jogado futebol-arte, daqueles que nos deixam inspirados e felizes por gostarmos de futebol. Mas, ontem, o Time da Vila jogou com fibra, com vontade, correndo atrás do placar adverso como se esse fosse o último jogo da vida de cada um dos jogadores em campo. A atitude de Paulo Henrique Ganso, de dizer que não seria substituído, que queria ficar em campo para lutar, foi o ato de um homem, que ganhou sua maioridade futebolística com esse 18º título e demonstra um pouco do que foi o jogo. E os deuses do futebol estavam mesmo conspirando para que o título fosse para a Baixada: duas incríveis bolas na trave chutadas pelo Ramalhão (uma aos 43 do 2º tempo) enchiam de esperança o coração dos torcedores do ABC e de medo os corações santistas - já que, se tomasse mais um gol, o título iria para Santo André.
Aos que diziam que os garotos tinham de ganhar algo para provar seu valor, recebam o que pediam. Santos Campeão Paulista de 2010 com todos os méritos, pelo bem do futebol.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Feliz Aniversário, Santos Futebol Clube!

Essa é a primeira vez que posto no Blog, e já inicio suas atividades em grande estilo: hoje, dia 14 de abril de 2010, é aniversário de 98 anos do Glorioso Santos Futebol Clube.
Para mim, é fácil demais falar desse grande amor da minha vida. Nasci na cidade de Santos e costumo falar que sou santista "de nascimento e de coração". Afinal de contas, como não me apaixonar por um clube dono de uma história tão rica, de prestígio internacional, bicampeão Mundial e considerado um dos maiores do planeta?!
Muitos despeitados costumam dizer que a história do Glorioso Alvinegro Praiano resume-se à década de 1960, com aquele time mágico formado por craques como Gilmar, Zito, Mengálvio, Coutinho, Pepe e Pelé - sua majestade, o Rei do Futebol. Imenso engano. A história do Peixe é linda, o clube sempre conseguiu superar as adversidades (que não foram poucas) e dar a volta por cima com grandes times e conquistas.
Sou nova, farei 22 anos em breve e sempre fui fanática. Vi o Santos ganhar um título de expressão apenas aos 14 anos (porque, para a maioria, Conmebol e Rio-São Paulo de nada valem), mas costumo dizer que amo mais ao Santos do que os torcedores amam seus clubes - é fácil torcer para quem você viu ganhando títulos desde criancinha, times da "modinha". Digo, com todas as letras, que o dia 15 de dezembro de 2002 foi o dia mais feliz da minha vida, dia em que um jovem e ainda desconhecido Robinho fez muita molecagem e pedalou para cima de um decante- e sumido - Rogério. Dia em que o Santos Futebol Clube voltou a mostrar seu brilho e conquistar seu sétimo título brasileiro - seria o oitavo, se não houvéssemos sido afanados por um tal Márcio Rezende de Freitas alguns anos antes, contra o Botafogo, em 1995.
São muitas as histórias que fazem do Santos um clube diferente, singular, especial. Quem gosta de futebol sabe a grandeza que o Time da Vila tem, quem duvida é porque não entende um grão de areia do esporte (viu, Juvenal Juvêncio?!).
Futebol é feito de passado e presente e, por essas e outras, o Santos é o clube brasileiro mais conhecido no exterior e um dos mais respeitados do mundo. Nem todo time parou uma guerra, não é mesmo?! Pois é, o Peixe o fez.
Não sou poeta, não ficarei aqui tentando fazer crônicas esportivas... sou apenas uma futura jornalista que escolheu a profissão por muito amar futebol e desejar falar sobre isso durante toda a vida - e isso se deve muitíssimo ao fato de torcer para um clube maravilhoso como o Santos.
Amo o Santos assim como amo minha família, não tenho pudor algum ao falar isso, não é pecado ser devota de um clube que tantas alegrias me deu durante esses quase 22 anos.
Para sempre, eternamente... Santos Futebol Clube!!! Nada pode ser maior do que o que eu sinto por você!!! Parabéns, Santos!!! 98 anos de histórias, glórias e alegrias!!! Você é o maior de todos!!!

"Nascer, viver e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter" - e eu tenho! =)

 
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